H á de se confessar algo sobre essa grandiosa da Serra da Canastra. Ela é especial. Sua grandeza está nos detalhes. Já lá de longe é possível ficar encantado olhando para ela. A cada passo mais próximo o coração acelera e a brisa dos ventos que é gerada devido a gigantesca queda de aproximadamente 186 metros refresca os seus visitantes nos dias quentes de verão.

Escrevendo assim, poderia até formar uma bela música de uma canção e que seria com certeza um sucesso nacional.

Aproximadamente uns 3 quilômetros antes de chegar na cachoeira no alto de um moro ao lado esquerdo há uma pequena capela com o nome de Capela Casca D’Anta provavelmente fazendo referência e homenagem a cachoeira. E, ao lado direito pouco mais abaixo tem um espaço, um mirante, onde já é possível ter uma prévia do quão espetacular é a Cachoeira Casca D’Anta.

Considerada a 6ª cachoeira mais alta do Brasil é também a maior queda do Rio São Francisco. É nessa etapa que forma o chamado “Rio da Integração Nacional” e deixando o seu berço na Serra da Canastra em Minas Gerais, segue a sua trajetória até a foz do são Francisco entre os estados de Alagoas e Sergipe.

Sobre as informações da sua estrutura, a queda se forma no que com o tempo foi se desgastando naturalmente formando um vale por entre a Serra da Canastra. Do inicio da sua queda há ainda um espaço gigantesco até o topo das montanhas que somado chega aos incríveis 200 metros de altura.

Essa é a única cachoeira da Serra da Canastra que tem a sua queda fora dos perímetros do Parque Nacional da Serra da Canastra.

Ainda dentro dos dados da cachoeira vale ressaltar sobre a profundidade do poço que se formou na sua base. Ele tem segundo informações de moradores locais, aproximadamente 25 metros de profundidade.

E a pergunta praxe sobre cachoeira. E a água? É gelada? Seria interessante eu deixar esse ponto em “Off” até por questão de deixar cada pessoa que visitar a cachoeira tirar suas conclusões sobre esse tema tão polêmico que é a temperatura da água.

Sim. É fria. Aliás, bem gelaaaaaaaada.

Mas cá entre nós chegar até ela e não ter coragem de fazer aquele batismo digno é sinônimo para um viajante de que ficou faltando algo. O frio é algo momentâneo. O que vale é a experiência e as memórias sobre o lugar. Devido a altura da cachoeira a água acaba se esfriando pois ela chega até no poço praticamente quase uma neblina ou um chuvisco grosso.

Se você gosta de trilhas ou uma aventura mais desafiadora do lado esquerdo da cachoeira tem a trilha que leva ao topo da cachoeira onde tem o Mirante da Casca D’Anta e o Complexo da Cachoeira Casca D’Anta Parte Alta.

Partindo da portaria de acesso até o topo onde tem o mirante, a trilha tem aproximadamente 3kms. Devido ao seu alto grau de desnível o tempo para realizar a trilha é de umas 2 a 3 horas.

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Quando Ir a Cachoeira Casca D’Anta?

Dentro do ramo do turismo ecológico, a Serra da Canastra é com certeza  um destino para ser visitado durante todo o ano. Alguns fatores, no entanto, podem influenciar bastante na sua experiência pela região.

Assim como qualquer outro roteiro ou destino que você for fazer, é muito importante estar atento às diferenças de clima ao longo dos meses e também ao grande aumento de turistas em períodos como feriados prolongados e férias escolares. Fique ligado para não errar na hora de decidir quando ir para a Serra da Canastra.

•  Melhores meses pra viajar:  abril, maio e de agosto até outubro;
•  Meses mais chuvosos: novembro até março;
•  Alta temporada: todos os feriados prolongados e férias escolares.

Em períodos próximos e dentro de feriados,  as cachoeiras lotam. É  preciso se organizar quanto a esse questão.  Se o que você busca é agito, vá nos feriados. Se você quer mesmo é uma cachoeira sossegada e dias de descanso, a melhor opção será sempre períodos de baixa temporada.

Como chegar

O acesso a Cachoeira é apenas pela portaria da parte baixa da serra.  Tem também as portarias de acesso de controle do Parque Nacional da Serra da Canastra na parte de cima, porém, se o objetivo for apenas conhecer a cachoeira faça a trilha pela parte de baixo.

De São José do Barreiro até a portaria e estacionamentos são aproximados 8,5 kms de estrada de chão.

Após o processo de informar os dados na portaria, o guarda que estiver no local vai repassar todas as informações necessárias como por exemplo explicar sobre a existência de 2 trilhas onde uma delas segue marjeando o leito do rio e a outra é utilizada para veículos (apenas para transporte especial ou para PNE)

Fique atento a questão do horário do parque pois esse é um fator de extrema importância na sua viagem. Chegar muito tarde no parque não é recomendado pela questão de ter que fazer a trilha onde o objetivo principal é  conhecer a cachoeira.

Detalhando a representação do mapa.

Para chegar até a Cachoeira Casca D’Anta parte baixa há a possibilidade de mais de uma rota. Porém, vou exemplificar a mais comum e a que foi feita por nós.

• A linha Amarela é a rota entre Vargem Bonita até o estacionamento principal da Cachoeira. São aproximadamente 22 quilômetros de estrada de chão onde em época de estiagem a estrada de chão tem muito pó.
• A linha Azul é referente a trilha que é feita a pé até a base da cachoeira. São aproximadamente 790 metros de distancia.
• A linha Vermelha com aproximadamente 710 metros é referente ao trecho da trilha onde há a possibilidade de veículos autorizados adentrarem no parque com o objetivo de levar pessoas PMR até mais próximo a cachoeira. Lembrando que essa trilha não pode ser feita por todos os visitantes que chegam de carro. Somadas as distancias o total da trilha e de 1,5km.